Globo Rural mostra como Felipe Alonso prepara a fazenda com Silo-Secador antes da colheita
Primeiro silo secador portátil foi instalado em 2015 na fazenda Barracatu, na Bahia — Foto: Divulgação/Felipe Alonso
No TBT Granfinale de hoje vamos relembrar esta reportagem publicada no site da Globo Rural em 08 de janeiro de 2023 que fala sobre como o publicitário e fazendeiro Felipe Alonso investe em armazenagem com sistemas completos da Granfinale Sistemas Agrícolas.
Veja alguns trechos da matéria de Eliane Silva:
Em 2017, Felipe Augusto Alonso, terceira geração de uma família de publicitários que fundou a agência Norton, ganhou quatro Leões no Festival de Cannes (França) - dois deles de ouro, um de prata e outro de bronze - por uma campanha para a Heinz.
Três anos antes, no entanto, o publicitário com especialização em cinema já estava envolvido com outra atividade: a agricultura. A família Alonso comprou uma fazenda de 1.756 hectares no município baiano de Barra, à beira do rio São Francisco, para produzir soja e milho e a batizou de Barracatu (ou Barra Linda, em tupi-guarani).
“Antes de plantar o primeiro grão, já tínhamos o projeto de construir silos para armazenar a produção, seguindo o estilo de trabalho dos fazendeiros americanos, que usam máquinas grandes e pouca mão de obra. A ideia era não ter fila de caminhões na colheita e não depender dos silos terceirizados, cujas contas são favoráveis a eles e não aos produtores”, conta Felipe.
O plano é crescer em módulos na produção (atualmente são 400 hectares), na irrigação (fazenda tem dois pivôs de um projeto para nove) e na armazenagem. O primeiro silo secador portátil, com capacidade de limpar 40 toneladas de grãos por hora, foi instalado em 2015.
Em 2022, Felipe investiu no segundo silo, um modelo com capacidade de limpar 100 toneladas por hora. Ambos são fabricados pela Granfinale, que oferece estruturas mais compactas. A capacidade de armazenagem atual é de 15 mil sacas, mas deve passar para 100 mil sacas em dois anos com a instalação de um silo armazenador.
Mais tranquilidade
Ele diz que decidiu fazer o investimento em 2022 apesar da redução da margem de lucro dos grãos pela alta dos insumos, aumento da inflação da construção civil e preço elevado dos equipamentos.
“O fato é que, quando você cultiva mais de 200 hectares, já vale a pena investir em uma estrutura inteligente de armazenagem.”
Segundo ele, o silo traz ao produtor a tranquilidade de poder tirar a soja da fazenda na hora que quiser, saber quanto há de umidade e impurezas no grão e negociar o preço. Isso se torna mais importante ainda na região da propriedade da família devido à distância dos centros armazenadores e beneficiadores.
Estrutura própria permite que o produtor saiba quanto há de umidade e impureza nos grãos e consiga negociar preços — Foto: Felipe Alonso
Felipe acrescenta que, além do déficit de armazenagem nas fazendas, também nos portos a infraestrutura é pequena e os caminhões acabam sendo usados como silos abertos. Na região de Barra, onde há 37 fazendas de grãos, só a Barracatu tem estrutura de armazenagem.
Na terra da cana
Já o administrador de empresas e produtor Sérgio Battistella Bueno decidiu investir em 2022 em armazenagem de soja em Morro Agudo (SP) e Orlândia, região tipicamente canavieira onde ele cultiva grãos nas áreas de renovação de cana.
Bueno já tem silos em sua fazenda de soja, milho e pecuária na Chapada das Mangabeiras, em Tocantins, desde 2014. Nas terras paulistas, ele cultiva 1.000 hectares em áreas próprias e arrendadas.
O investimento nas estruturas de armazenagem neste ano chega a R$ 5 milhões.
Produtor Sérgio Bueno e a filha, Isabella: investimento em armazéns em terras paulistas, onde ele cultiva 1.000 hectares — Foto: Divulgação/Sérgio Battistella Bueno
“Os caminhões ficam dias na fila para descarregar nas tradings e o produtor só recebe o preço balcão. Como eu já tinha estrutura no Tocantins, que funciona bem com apenas dois funcionários, decidi investir na implantação de um silo desenhado para minha produção em São Paulo também para colher na hora certa e vender no mercado disponível com preços de 3% a 5% maiores que o do balcão", detalha.
O projeto tem capacidade para armazenar 50 mil sacas, mas, por ser modular, pode crescer para até 100 mil sacas. Atualmente, Bueno produz cerca de 70 mil sacas de soja. Ele fechou o contrato com a indústria Granfinale no início do ano, logo após a colheita, considerando ser mais vantajoso instalar uma estrutura mais leve e mais barata em termos de obra civil que os armazéns tradicionais.
O produtor, que considera esse modelo compacto ideal para fazendas de até 1.000 hectares, obteve linha de crédito do PCA (Programa de Construção e Ampliação de Armazéns), com juros de 7% e 12 anos para pagar. O payback esperado é de cinco anos.
“A estrutura vai me gerar economia de frete, de classificação dos grãos e a vantagem de colher quando eu quiser. A economia e os ganhos de otimização pagam com folga a parcela do financiamento, mas, se não tivesse a linha de crédito com juros mais baixos, eu não faria o projeto agora.”
A obra começou em setembro e deve ficar pronta em março de 2023. O plano de Bueno é operar com o sistema por um ano e, depois, passar a prestar serviços para terceiros. Segundo ele, todo produtor rural deveria se preocupar com armazenagem porque isso agrega segurança e menos riscos de perdas.
“Não custa tão caro, não é difícil de operar e traz muitos benefícios. No Paraná, conheci estruturas menores atendendo fazendas de 500 hectares. No Tocantins, ainda uso as impurezas extraídas da soja para alimentar o gado”,
diz o produtor que, mesmo inseguro pela mudança de governo, não adiou investimentos, mas espera um ano mais difícil para o setor agrícola em 2023.
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