Empresa chinesa prevê investir R$ 3 bilhões em unidade de processamento de milho no Brasil
Diretor do Grupo Calpar, Paulo Bertolini apresentou município aos executivos
Executivos de uma indústria chinesa ligada ao agronegócio estiveram em Castro nessa semana para conhecer o município e avaliar a possibilidade de instalar uma fábrica de processamento de milho na cidade, que prevê a geração de até mil empregos diretos, com investimentos na ordem de 600 milhões de dólares: cerca de R$ 3 bilhões. A comitiva de quatro representantes da companhia chinesa foi recebida pelo empresário Paulo Bertolini, diretor do Grupo Calpar.
Durante a reunião na sede da Granfinale Sistemas Agrícolas, Bertolini apresentou dados sobre as expressivas safras de grãos no Brasil, maior exportador de milho do mundo, e mostrou como a biotecnologia e a técnica do plantio direto impactam positivamente no aumento da produtividade no país.
O anfitrião destacou também aspectos importantes que potencializam a escolha de Castro para a construção da nova indústria, como a eficiência no abastecimento de energia e água, mão de obra disponível e as vantagens logísticas da região. “Estamos numa posição geográfica privilegiada para o recebimento de grãos e escoamento de produtos industrializados, e temos as condições ideais para comportar esse projeto”, apontou Bertolini.
“Um grande diferencial é que Castro tem uma produção anual de mais de 2 milhões de toneladas de calcário agrícola, o que possibilita a vantagem da logística reversa no transporte: os caminhões que chegam carregados de milho podem retornar para as propriedades rurais com carregamento de calcário. Isso reduz o custo do frete, um importante fator na escolha do local que vai receber o investimento”, destacou Bertolini.
O diretor do Grupo Calpar também levou a delegação chinesa para conhecer o município. O grupo estrangeiro visitou ainda cidades dos estados de São Paulo, Mato Grosso e Goiás.
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